11 dezembro 2007

Algo para pensarmos... Uma vida para vivermos

A Arte de Amar

“Como ir Encontro…”

“Obedecendo e escutando o espírito de Deus foi-nos ensinada uma arte, da qual existe uma extrema necessidade do mundo de hoje: a Arte de Amar”

Chiara Lubich

É preciso que esta arte supere o restrito horizonte do amor, dirigido frequentemente quase que exclusivamente à família, aos amigos. O amor deve ser dirigido a todos: ao simpático e ao antipático, ao bonito e ao feio, àquele da minha pátria e ao estrangeiro, da minha ou de outra religião, da minha ou de uma outra cultura, amigo, adversário ou mesmo inimigo. É preciso amar a todos como faz o Pai do Céu.
É um amor que nos impele a amar por primeiro sempre; sem esperar ser amados, sem esperar que seja o outro a dar o primeiro passo. Como fez Deus que não esperou que nós O amássemos, como fez Jesus Cristo que deu a própria vida por nós.
É um amor que considera o outro como a si mesmo, que vê no outro a si próprio. Dizia Gandhi: "Tu e eu somos uma só coisa. Não posso fazer-te mal sem me ferir". Façamos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem a nós.
Este amor não é feito somente de palavras ou de sentimentos, é concreto. Exige que nos façamos "um" com os outros, que "se viva", de certo modo, o outro nos seus sofrimentos, nas suas alegrias, nas suas necessidades, para poder entendê-lo e ajudá-lo eficazmente.
Por detrás de cada pessoa é a Cristo que se ama. Esta arte diz que cada acto de amor dirigido àquele homem ou àquela mulher em particular, Jesus considera-o feito a si -“A mim o fizestes” (cf. Mt 25, 40). Jesus habita em cada um dos irmãos.
na família, no trabalho, nos grupos, na sociedade; amor recíproco, pérola do Evangelho, mandamento novo de Cristo, que constrói a Unidade. Estas são as características do amor verdadeiro.

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