07 fevereiro 2007

GJM: uma palavra a dizer sobre o referendo.

Com o referendo à porta, e como nós somos cidadãos interventivos na sociedade e temos uma palavra a dizer (mesmo os que não votam), achámos que era importante convidarmos alguém que nos pudesse elucidar sobre o que está em causa no referendo sobre o aborto.
Os convidados foram o Luís Martins, o digníssimo fundador do nosso GJM, que é médico, e a Susana Ramalho (mais conhecida por Costinhas), que é psicóloga e que também frequentou durante muito tempo o maravilhoso GJM.
Depois de um breve período de reflexão, baseado no texto que Madre Teresa de Calcutá escreveu sobre o aborto, cada um escreveu uma pergunta. Algumas dessas perguntas foram colocadas aos nossos convidados. Num breve resumo, tanto o Luís como a Costinhas reafirmaram os malefícios psicológicos e físicos que a prática abortiva acarreta para a mulher durante toda a sua vida. Falou-se também de valores, sobretudo daqueles que numa sociedade democrática, humana, solidária devemos salvaguardar. E a vida é o valor primordial. As soluções apontadas pelos nossos convidados passavam por sermos todos responsáveis numa sociedade que é de todos. E a liberalização do aborto é uma desresponsabilização; é a "solução" mais fácil. E nós devemos é dar apoio e alternativas sustentáveis a quem se encontra a viver estes dramas.
Como médico, o Luís falou ainda da incapacidade que os hospitais têm para colocar em prática a liberalização do aborto.
Depois deste esclarecimento todos nós ficámos mais cientes de que o "NÃO" no próximo referendo é a resposta que Deus nos pede. É uma resposta de Amor, de solidariedade e de protecção tanto da mãe, que fica marcada para o resto da vida pela prática de um aborto, como para o feto, que é um ser humano que tem o direito de nascer, como todos nós tivemos.
E tu, tens falado com os teus amigos sobre esta questão que diz respeito a todos nós?

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